Em Santiago, cavalarianos sem exames de mormo foram impedidos de desfilar

Em Santiago, quando o desfile do Dia 20 de Setembro se aproximava do final, um tumulto chamou a atenção das pessoas que assistiam à passagem das entidades tradicionalistas pela Avenida Júlio de Castilhos. 

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Quando a última entidade programada para desfilar, o Piquete Sistema do Rio Grande, entrava na avenida, um grupo de cavalarianos intitulado Movimento Pátria Livre misturou-se aos integrantes do piquete e tentou desfilar também. Como eles não haviam apresentado documentos que foram exigidos para quem desfilaria a cavalo (exames de mormo e anemia equina e o Guia de Transporte Animal), foram impedidos de seguir a apresentação por policiais militares. O grupo, segundo relatos, estaria fazendo um protesto contra a exigência dos documentos.

De acordo com Rodrigo Neres, coordenador de Cultura da prefeitura de Santiago, a exigência partiu da  Inspetoria Veterinária do Estado. Ele explica, ainda, que todas as entidades foram avisadas com antecedência durante reuniões de organização do desfile deste ano. 

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– Tivemos um desfile com 16 entidades tradicionalistas e 1.131 cavalos, todos apresentaram o que foi exigido previamente. Em uma reunião, feita em agosto, todos sabiam da condição. Alguns representantes desse movimento foram chamados para participar da reunião, e eles informaram que não desfilariam. Eles nem estavam na programação do desfile. Não é uma imposição da prefeitura, foi uma norma do governo do Estado, e é uma questão de saúde pública – explica Rodrigo. 

Após o tumulto, uma ocorrência foi registrada na delegacia.